A Caixa Econômica Federal é uma empresa financeira do setor publico vinculada ao Ministério da Fazenda.

A CEF é o principal agente das políticas públicas do Governo Federal, oferecendo serviços de natureza social, estruturação da cidadania e desenvolvimento sustentável do país.

Fundada em 1861 por Dom Pedro II para incentivar o investimento em poupança e conceder empréstimo sob penhor por meio de garantias imperiais. Teve grande aceitação das camadas de baixa renda, pois diferente dos bancos da época, esta apresentava juros bem mais baixos.

Durante o primeiro dia de serviço dez pessoas depositaram suas parcas num valor que somado chegava a 190 mil réis, hoje já passa de 51 milhões de clientes entre correntistas e poupadores,  que dão à empresa um valor de mercado superior a 44,7 milhões de dólares.

Principais conceitos e princípios

A Teoria das Relações Humanas surge nos Estados Unidos como um movimento de oposição à Teoria Clássica, contestando os conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica, adequando aos novos padrões de vida da sociedade americana. Para isso, Elton George Mayo, juntamente com seus colaboradores, desenvolveu experiências que ficaram conhecidas como Experiências de Hawthorne.

Essas experiências foram realizadas na Western Eletric,  uma companhia norte-americana que fabricava equipamentos para empresas de telefonia. Tratava-se de uma empresa bem-sucedida e com ótimos resultados de satisfação de seus funcionários.

Como resultado das experiências, foram delineados os princípios básicos da Teoria das Relações Humanas, conforme abaixo relacionado:

  • O Nível de Produção é Resultante da Integração Social e não da necessidade fisiológica do empregado. São as normas sociais e expectativas que o envolvem que estabelece seu nível de competência e de eficiência. Ou seja, quanto mais integrado socialmente no grupo de trabalho, maior sua disposição para produzir.
  • Comportamento Social dos Empregados se apoiam totalmente no grupo. Portanto, não reagem isoladamente como indivíduos, mas como membros do grupo, que por sua vez, define a quota de produção e pune aquele que não cumpre suas normas.
  • Grupos informais – As pesquisas enfatizaram os aspectos informais da organização. Onde a empresa passou a ser visualizada como uma organização social composta de diversos grupos sociais informais, os quais deliberam suas regras de comportamento, formas de recompensas ou sanções sociais, objetivos, escala de valores sociais, crenças e expectativas.
  • As Relações Humanas são ações e atitudes desenvolvidas pela relação entre pessoas e grupos. Onde os indivíduos dentro da organização mantêm uma constante interação social. Sendo que cada indivíduo possui uma personalidade que influência no comportamento e atitudes uns dos outros.
  • A importância do Conteúdo do Cargo – A especialização e fragmentação do trabalho não é a forma mais eficiente, pois as pesquisas mostraram que os operários trocavam de posição com o objetivo de quebrar a monotonia, mesmo contrariando a política da empresa, prejudicavam a produção, mas elevava o moral do grupo.
  • Ênfase nos aspectos emocionais – São dados aos elementos emocionais, até mesmo os irracionais do comportamento humano uma atenção especial por parte de quase todos estudiosos da Teoria das Relações Humanas.

Principais expoentes

  • Elton Mayo,
  • Kurt Lewin,
  • John Dewey,
  • Morris Viteles e
  • George C. Homans.

 

 

Vantagens

Com a chegada da Teoria das Relações Humanas, temas como motivação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo etc. passam a fazer parte do cotidiano empresarial, bem como a participação do psicólogo e sociólogo passa a ter sua importância dentro das organizações.

O homoeconomicus cede lugar ao homem social, fazendo com que a felicidade do ser humano seja vista a partir de novas perspectivas.

O enfoque central passa a ser o ser humano e não mais tarefas e estruturas.  A compreensão da natureza das relações humanas permite ao administrador melhores resultados de seus trabalhadores.

As pesquisas mostraram que a extrema especialização defendida pela Teoria Clássica não cria necessariamente a organização mais eficiente.

 

Principais erros

A principal crítica seria quanto a compreensão ingênua e romântica do trabalhador  e uma visão inadequada dos problemas das relações industriais.

Essa Teoria também opõe-se de forma cerrada à Teoria Clássica, ignorando todos os aspectos da mesma, inclusive os positivos.

Houve ainda certa limitação do campo experimental, havendo também parcialidade das conclusões das pesquisas.

A Ênfase exclusiva nos grupos informais proporcionou certa manipulação das relações humanas.

 

Decorrências para a administração atual

As relações humanas são utilizadas como uma teoria para que se tenha alguma interação entre organização e funcionário, bem como o bem-estar e a motivação são essenciais para o resultado da produtividade.

Os grupos informais tem sua importância reconhecida e a motivação passa a ser uma grande aliada para que a empresa tenha colaboração espontânea do individuo.

Os métodos foram aprimorados, mas os aspectos positivos ainda hoje são utilizados.

 

 

Chiavenato, Idalberto. Introdução À Teoria Geral Da Administração. 4. Ed. São Paulo: Makron, 1993.

http://gestor.pt/teoria-das-relacoes-humanas-escola-humanistica (acesso 14/05/12 23h)

http://www.professorcezar.adm.br/Textos/Teoria_das_relacoes_humanas.pdf (maio/2012)

Teoria Classica

Publicado: 23 de maio de 2012 em Teoria Clássica

Principais conceitos e princípios

A teoria clássica foi idealizada por Henri Fayol, engenheiro francês em meados de 1910.

Distinguiu as funções essenciais da empresa em seis categorias:

  • Técnicas – voltadas á produção de bens ou serviços;
  • Comerciais – voltadas para a compra, venda e troca;
  • Financeiras – voltadas para a gerência de capitais;
  • Segurança – voltada para  a proteção e preservação de bens e pessoas;
  • Contábeis – voltadas para inventários, registros, balanços, custos e estatísticas;
  • Administrativas – voltadas para a integração das funções administrativas que foram relacionadas com outros cinco elementos, são eles: Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar.

 

De acordo com os estudos efetuados, Fayol relacionou 14 princípios gerais do administrador:

  • Divisão do trabalho – Especialização dos trabalhadores em favor da eficiência produtiva.
  • Autoridade e responsabilidade – Direito dos superiores darem ordens e serem obedecidos.
  • Disciplina – Aceitação da autoridade.
  • Unidade de comando – O funcionário possui apenas uma unidade de comando.
  • Unidade de direção – A alta administração é quem estabelece as diretrizes, normas etc.
  • Subordinação dos interesses individuais (ao interesse geral) – Os interesses gerais da organização prevalecem sobre os interesses individuais.
  • Remuneração – Deve ser suficiente para satisfazer dos funcionários e a organização.
  • Centralização (ou Descentralização) – As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas.
  • Linha de Comando (Hierarquia) – Estrutura hierárquica, linha de autoridade fixa.
  • Ordem – Manter a ordem na organização, um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
  • Equidade – A justiça em toda organização, lealdade e devoção de cada funcionário à empresa.
  • Iniciativa – Capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.
  • Espírito de equipe – O trabalho em conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe.
  • Estabilidade dos funcionários – Uma rotatividade alta tem consequências negativas sobre desempenho da empresa.

 

Acertos e Falhas

Alguns acertos foram definitivos para a administração atual, Fayol supriu à necessidade das organizações como a departamentalização, as divisões de trabalho em um modelo hierárquico facilitando uma comunicação abrangente e o trabalho em equipe.

Fayol manteve seu foco nos estudados das unidades de comando, autoridade e responsabilidade, com isso surgiram críticas à sua obsessão pelo comando com uma tendência à exploração dos operários.

 

Decorrências para a administração atual

A teoria clássica é usada até hoje nas empresas de pequeno, médio ou grande porte. As divisões de trabalho foram baseadas na pirâmide dentro das organizações atuais, porém com inovações.

 

Chiavenato, Idalberto. Introdução À Teoria Geral Da Administração. 4. Ed. São Paulo: Makron, 1993.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_classica_da_administracao

 

Imagens da Organização – CEF

Publicado: 23 de maio de 2012 em Quem é a CEF?

Dentre as várias imagens da organização a que se destaca em relação a CEF é a Organização Vista Como Cultura, pois esta trabalha um olhar mais interno da empresa as relações entre grupos e indivíduos.

A missão da CAIXA é a de “atuar na promoção da cidadania e do desenvolvimento sustentável do País”, portanto a sustentabilidade e a responsabilidade social  sempre estiveram em foco na empresa.

Já que a questão social está profundamente relacionada com este tema é possível dizer que desde os primórdios da fundação desta instituição ela trabalhava  sustentabilidade quando contribuia para o desenvolvimento urbano, justiça social, programas de saneamento básico e moradia do país.

Hoje a CEF  faz parte da (RSE) Responsabilidade Social Empresarial que visa o conciliamento da empresa e sustentabilidade.

Já o Fundo Socioambiental destina 2% do lucro para apoiar financeiramente projetos e investimentos de caráter social e ambiental.

Quase metade do total arrecadado com os jogos de Loteria é repassada para os beneficiários legais e entidades não governamentais para investimentos em áreas prioritárias para o desenvolvimento do País.

Influências Tayloristas na CAIXA

A forma de produção dos serviços oferecidos pela CAIXA muitas vezes se beneficia com os estudos realizados por Taylor, pois para cada serviço o cliente encontrará um funcionário especializado e já instruído sobre como e quando fizer o serviço proposto.

 

Influências do Fordismo na CAIXA

O Fordismo não se assemelha muito aos padrões hoje adotados pela CAIXA, mais ainda assim é possível encontrar pontos em comum. Como o uso de tecnologia inovadora, o princípio da economicidade e produtividade, além de incentivos aos funcionários.

 

Influências liberais na CAIXA:

Dois grandes liberais Adam Smith e David Ricardo desenvolveram o estudo da “mão invisível” que estabelece que o próprio mercado se estabilizaria pela propria competividade  e concorrência. E mesmo atualmente percebemos que a regra  se aplica e não só com a CAIXA.

No mercado bancário alterações como a menor cobrança de juros por determinado banco forçará alterações em toda a área. Como no recente caso do Banco do Brasil que passa seus concorrentes a cogitar a opção de baixar os juros também.

 

Influências Teoria clássica na CAIXA

Fayol supriu à necessidade das organizações com a departamentalização, as divisões de trabalho em um modelo hierárquico, para se ter uma comunicação abrangente e trabalhar em equipe. O que é presente na CEF.

Influências da Teoria das Relações Humanas na CAIXA

O estudo das relações humanas permitiu a CEF valorizar suas pessoas, os grupos informais e formais com uma administração que encoraja seus funcionários e direciona-os a grandes resultados com trabalhos em equipe.

“Na CAIXA existem padrões amplos e sistematizados de reconhecimento e valorização. É o caso das diretrizes para Relacionamento com o Empregado, estabelecidas em política corporativa; do Canal de Ouvidoria Interna; do Código de Ética, cuja ciência e discussão são estimuladas entre as equipes; do Plano de Funções Gratificadas e dos Processos Seletivos Internos, que propiciam clareza e perspectivas para a trajetória profissional; dos Programas Qualidade de Vida, Diversidade e Vida Futura, que demonstram a preocupação da Empresa com os aspectos sociais e humanos, do Plano Saúde CAIXA, além da capacitação promovida por meio da Universidade CAIXA e da avaliação periódica do Clima Organizacional, por meio de pesquisa e incentivo à realização de ações de melhoria constante do ambiente de trabalho  a partir dos resultados obtidos. Destacamos, ainda, a Promoção por Mérito, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), além de outros inúmeros benefícios.”

Influências da  Teoria dos sistemas na CAIXA

Esta teoria desenvolvel inúmeras contribuições a forma de trabalho da CAIXA. Dentro da organização existem vários subsistemas que se relacionam formando o sitema no qual é estruturada a CAIXA. Alguns exemplos de subsitemas são:

  • Rede de atendimento;
  • Recursos humanos;
  • Serviços sociais;
  • Lotéricas;
  • Marketing;
  • Financias;
  • Agencias.

Estes subsistemas são extremamente importantes, cada um deles trabalha por um objetivo que ao se relacionar atingiram objetivos maiores ainda em prol da instituição. A CEF trabalha um sistema de natureza aberta, constituida por hadware e software ate suas fronteiras.

Sempre apresentou um auto nível de adaptabilidade, resiliência e morfogenese para se manter em homeostase.

Toda sua estrutura hierarquica trabalha com equifinalidades, direrenciação e mecanismos de feedbak.

 

Influencias da Teoria Comportamental da CAIXA

A Caixa Economica Federal é conhecida por todo o país e alvo de milhares de candidatos às sua vagas pelos benefícios por ela oferecidos às suas pessoas. Portanto é possível afirmar que a Teoria Comportamental é muito utilizada pela CAIXA.

Maslow um dos grandes pensadores desta teoria menciona que um trabalhador não motivado ou com necessidades persistentes poderá reproduzir grandes prejuízos a instituição. Por este motiivo a CEF invete muito na valorização dos seus funcionarios com o código de etica, canal ouvidoria interna, relacionamento com o funcionário, pesquisas periódicas sobre o clima organizacional, participação nos lucros e resultados, entre outras manobras, que satisfazem a base da piramide motivacional de Maslow, direcionando seus funcionários ao topo na Auto-Realização.

O ciclo motivacional e a piramide das necessiades de Maslow também são respeitados pela empresa. Que já se baseando nos estudos de Herzberg tem administradores que cuidam dos Fatores Extrínsecos e auxiliando suas pessoas a dominarem da melhor forma os Fatores Intrísecos.

Influencias no Desenvolvimento Organizacional na CAIXA

A CAIXA como as outras grandes empresas passaram por diversas mudanças, mas as mudanças de maior relevancia foram no segmento sustentável, de apoio ao Estado e avanço tecnológico, com programas de Fundo Socioambiental, financiamentos e investimento tecnológico.

 

Influencias da Cultura Organizacional na CAIXA

A CAIXA presa pela valorização do ser humano, respeito a diversidade, e sustentabilidade economica, financeira e socioambiental.

 

 

Influencias na Administração por Objetivos na CAIXA

A CAIXA lança metas para serem compartilhadas pela empresa e funcionário, como é o caso do Objetivo Estratégico, expresso em seu slogan: “Vem pra CAIXA você também vem” onde fica demostrado a intenção da empresa de fazer todos os brasileiros seus clientes, para tanto recompensará seus funcionários financiramente.

Um exemplo de Objetivo Tático é conceder aos funcionários após uma ano de carteira assinada o financiamento da casa, assim o funcionário conquista uma propriedade e o banco mais um cliente.

Um outro exemplo de Objetivo Operacional é o benefício na Participação de Lucros e Resultado, que relaciona funcionário e empresa no desenvolvimento da empresa.

Imagens da Organização

Dentre as várias imagens da organização a que se destaca em relação a CEF é a Organização Vista Como Cultura, pois esta trabalha um olhar mais interno da empresa as relações entre grupos e indivíduos.

http://www12.caixa.gov.br/portal/public/acaixa/home/trabalhe_caixa/ 15h34min h (16/05/2012)

http://www.espacoacademico.com.br/023/23and.htm  14:00h (16/05/2012)

http://www12.caixa.gov.br/portal/public/acaixa/home/caixa_brasil/rse/  16:00h (16/05/2012)

http://www12.caixa.gov.br/portal/public/acaixa/home/caixa_brasil/rse/fundo-socioambiental  18:40h (16/05/2012)

Missão

“Atuar na promoção da cidadania e do desenvolvimento sustentável do País, como instituição financeira, agente de políticas públicas e parceira estratégica do Estado brasileiro”

 

Visão

“A CAIXA será referência mundial como banco público integrado, rentável,  socialmente responsável, eficiente, ágil, com permanente capacidade de renovação e consolidará sua posição como o banco da maioria da população brasileira.”

 

Valores

“· Sustentabilidade econômica, financeira e socioambiental.

· Valorização do ser humano.

· Respeito à diversidade.

· Transparência e ética com o cliente.

· Reconhecimento e valorização das pessoas que fazem a CAIXA.

· Eficiência e inovação nos serviços, produtos e processos. “

 

Administrar uma organização não é uma tarefa fácil, uma vez que ela é como uma vida, repleta de complexidades. Dentro de uma organização existem vários elementos, tais como pessoas, máquinas, tecnologia, capital, etc.; capazes de torná-la um sucesso ou a destrui-la.

Sendo assim, em 1996 Gareth Morgan sugere, para melhor compreensão e administração das organizações, que seus gestores façam leitura das diferentes situações encontradas em uma organização e assim mudem sua forma de pensar e agir, por meio do conhecimento propiciado pelas experiências vistas/vividas.

Morgan cria algumas metáforas vivenciadas, sendo  elas:

As organizações vistas como máquinas:

Onde a organização opera com precisão mecânica e dentro de uma rotina. Seu planejamento é feito de modo totalmente mecânico, onde se espera que a organização opere como máquina, de forma a ser eficiente, confiável e previsível.

Tais organizações são chamadas burocráticas por estarem focadas na precisão, rapidez, clareza, regularidade, confiabilidade e eficiência, adquiridas devido a uma alta supervisão hierárquica, divisão de tarefas, regras e regulamentos.

 

As organizações vistas como organismos:

As organizações são concebidas como seres vivos, em um ambiente do qual dependem para satisfazerem suas necessidades. São formadas por sistemas abertos e adaptativos, com ciclos de vida. Nesta visão o individuo atua eficazmente quando tem suas necessidades satisfeitas.

 

As organizações vistas como cérebros:

Esta visão não traz o foco para as pessoas, mas para o funcionamento perfeito e flexível da administração que chega se assemelhar ao cérebro humano.

A organização vista como um cérebro é de grande importância para o gestor, pois ela possibilita abertura para o crescimento e fortalecimento de ações e estratégias em prol de negócios vindouros a serem realizados.

 

As organizações vistas como cultura:

Lança a atenção para o lado humano da organização, pois esta ligada a crenças, ritos, mitos, lugar e pessoas que rodeiam a empresa. Ela quem determina o comportamento e a forma de agir dos membros da organização e que refletem nos resultados da mesma.

 

As organizações vistas como unidades políticas:

Toda atividade organizacional é baseada em interesse. As organizações são sistemas políticos, de onde nascem os conflitos de interesse e de poder. É fato que sempre haverá alguém que comande, sendo ele o detentor do poder, o mesmo poder que se transforma em força para equilibrar tais conflitos.

O interessante é descobrir se quem possui o poder é capaz de resolver as situações de conflito de melhor modo.

 

As organizações vistas como prisões psíquicas:

É uma forma de controle, domínio da pessoa e seu inconsciente, de forma a deixá-la com receio de sair da empresa, os motivos para esse aprisionamento psíquico pode ser o sucesso, acomodação ou por processos grupais.

 

As organizações vistas como fluxo e transformações:

A empresa tem a necessidade de mudanças. Ela tem a capacidade de se autogerir e encontra força dentro do seu próprio sistema para se reinventar.

 

As organizações vistas como instrumento de dominação:

Normalmente utilizam instrumentos de dominação para o controle comportamental, com isso exploram ao máximo seus funcionários. O resultado dessa dominação são as doenças ocupacionais, acidentes de trabalho, estresse social e mental.

 

Morgan, Gareth – Imagens da Organização, edição executiva, editora Atlas

Benchmarking

Publicado: 23 de maio de 2012 em Benchmarking e Imagens da Organização

       “Chamem-lhe sabedoria ou senso comum,

         mas quando se estuda organizações de   

         excelência, fica-se com excelentes idéias  

         para a sua própria companhia.”

        ( Brian A. Canfield)

 

 Esse termo tem origem de expressão inglesa benchmark, referente às cotas de nível utilizadas nas medições topográficas, foi introduzido na linguagem empresarial pela empresa Xerox, definindo-o como “o processo contínuo de medirmos e compararmos os nossos produtos, serviços e práticas com os mais fortes concorrentes ou com as empresas reconhecidas como líderes da indústria”.

Benchmarking é uma técnica de gestão por meio da qual as organizações avaliam o desempenho de seus sistemas, processos e procedimentos, comparando-os com os de outras organizações.

Para tal comparação são usados os melhores concorrentes, embora também possam ser utilizadas empresas de outros setores de atividade. Seu objetivo é estimular e facilitar mudanças organizacionais e melhorar o desempenho através da aprendizagem com os outros.

Tipos de Benchmarking

Interno: É o mais utilizado, compara as operações da empresa com as de outras organizações do mesmo grupo. Possui fácil implantação e tem por objetivo encontrar internamente o melhor modelo a ser seguido.

Competitivo: Seu referencial é a concorrência direta, onde se compara produtos e serviços, com o intuito de superar o desempenho da concorrência. Torna-se difícil de ser posto em prática, devido à dificuldade de se obter informações sobre os métodos do outro.

Genérico ou Multi-setorial: Consiste na comparação com empresas de setores diferentes, que apresentam as melhores práticas. Por não ser concorrente a troca de informações ocorre com maior facilidade.

 

Implantação de um Benchmarking

Na sua implantação é necessária a passagem por tais etapas:

  • Identificação de quais os objetivos a serem atingidos e escolha de quem será analisado.
  • Escolha de dados da análise de informações públicas e as disponibilizadas pela empresa.
  • Determinam-se as diferenças de desempenho e conhecimento dos elementos responsáveis pelos resultados da empresa em referência.
  • Por fim, a adaptação e melhoria, pela tomada de decisões e ações implantadas com a finalidade de otimizar a rentabilidade e competitividade da organização.

 

http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/benchmarking.htm

http://www.iapmei.pt/iapmei-bmkindex.php

http://www.institutomais.com.br/bm_2011/

Surgiu na década de 1950 com Peter F. Drucker, como método de avaliação e controle sobre o desempenho de áreas e organizações em rápido crescimento.

A administração por objetivos é uma forma usada nas organizações cujo processo é baseado na tentativa de juntar metas pessoais com a estratégia da empresa.

Proporciona para a organização uma diretriz rumo a uma finalidade comum e promove o trabalho em equipe, além de dar base a verificação do valor das metas e planos a fim de evitar erros.

Os objetivos podem ser divididos em:

Estratégicos: Quando englobam toda a organização de modo que seja executado em longo prazo.

Táticos: Quando são distribuídos para cada departamento da organização que prevê a interação entre departamentos e sua execução em médio prazo.

Operacionais: Quando são focados para cada atividade, exercida pelos funcionários onde se pode tornar detalhado e executado em curto prazo.

Na utilização da administração por objetivos é importante que as metas sejam constituídas com clareza para que atenda às expectativas da organização e seja de fácil entendimento para os funcionários.

 

http://soadministracao.blogspot.com.br/2009/09/administracao-por-objetivos-apo.html

http://www.slideshare.net/roneibueno/administracao-por-objetivos

http://www.professorcezar.adm.br/Textos/apo.pdf

http://meuartigo.brasilescola.com/administracao/administracao-por-objetivos.htm